O Hawaii de nossas fantasias de adolescência |
O Hawaii é "mara", assim diria Malu, minha mais recente amiga conquistada nesta intrépida viagem. Nos conhecemos através de Georgia, antiga amiga de Recife que não a via há exatos 17 anos. Tanto se reclama da tecnologia e seus males para os relacionamentos de hoje, mas foi graças ao Facebook que nos reencontramos virtualmente e agora pessoalmente.
Outro amigo recente e uma grande surpresa pela empatia instantânea, pensamentos comuns e interesse em saber onde essa tecnologia irá nos levar (Edu trabalha na área de TI), também conheci aqui no Hawaii. Eduardo que também é um flanador, foi apresentado por email por nossa amiga em comum Mili de Floripa.
Eu vinha para Honolulu mais porque ficava no meio do caminho entre o Japão e a Califórnia, meu próximo destino. Queria também saber como era o Hawaii. Tantas histórias, tantas lendas, o surf, as lindas polinésias dançando hula...
Mas de alguma forma achava que tudo não passava de marketing e não seria nada mais que um lugar turístico, comercial.
O Hawaii amigos, é na verdade tudo isso. Apesar de ficar apenas 1 semana na principal ilha, Oahu, de um total de 7, experimentei vários Hawaii's. E se ficasse um pouco mais poderia ter mergulhado ainda mais neste estado americano que mais parece um país com inúmeras influências além do "american way of life".
O Hawaii que está em nossas mentes e memória de adolescência existe sim, e depende da sua disposição de explorar o lugar. Surfar numa long board alugada na beira da praia de Waikiki no final da tarde assim como Duke fazia há 100 anos e ainda ouvir o Hula que vinha da praia foi de arrepiar. Após pegar algumas ondas tive que voltar para a beira da praia para conferir a graciosidade dessas lindas mulheres reverenciando a natureza com seus movimentos suaves e encantadores.
North Shore e Pipeline também será inesquecível. Meca do surf mundial, com suas ondas gigantescas, já sepultou vários surfistas como Sion Milosky há apenas 3 meses. Reverenciado por colegas foi possível ver sua prancha partida em sua homenagem, esta que tirou a sua vida.
E se todas nossas maravilhosas praias fossem tão protegidas como Hanauma Bay? Tive que assistir a um vídeo e a uma palestra antes de entrar na praia. Tudo para conscientizar as pessoas sobre a vida marinha e como devemos proteger e respeitar.
O Hawaii é no entanto muito mais que isso. Mas aí, como diria Malu antes de continuar seu raciocínio, segurando seu Mai Tai na beira da piscina do Sheraton Waikiki: "teríamos que molhar um pouco as palavras"...
Confira as fotos clicando aqui.
Até breve!